segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

LUTO

MORREU HOJE, MAJOR TOM!
OU MELHOR,
ETERNIZADO EM SENTIMENTOS!!!!

domingo, 1 de setembro de 2013

#c - THE BLING RING (The Bling Ring, 2013)

#c - THE BLING RING (The Bling Ring, 2013)

O mais novo filme de Sofia Coppola embarca novamente no mundo celebre de Hollywood, baseando-se na história veridica de um grupo de adolescentes que assaltavam casas de celebridades.
Todavia, acredito que o foco da diretora não era exatamente contar essa história. Assim como sua última produção (Somewhere, 2010), Sofia parece trazer a tona outra visão do mundo das celebridades de Hollywood. Neste caso, a superficialidade de caráter, que é constantemente demonstrada através de ações ambiguas, em que os personagens se mostram cientes de seus atos mas entorpecidos pelos artigos de alto luxo, sapatos Leboutins e bolsas Chanel. Assim como a postura dos personagens, a câmera fica perdida em sua postura: as vezes se porta como como vigilante, ou apenas observadora, de longe; outras, participando dos furtos, acompanhando os personagens, livre nas mãos de seu cinegrafista, caminhando para dentro da intimidade dos ricos e famosos.
Vejo aqui, na postura da diretora, uma vontade de jogar ao mundo o retrato de uma sociedade baseada na imagem, no imediato, no superficial; bem caracterizado pelas constantes fotografias de celular que acabam por se tornando parte do filme, e o uso de cenas de programas de fofocas como TMZ.
Finalizo usando a frase de um colega: "o filme é conseqüência mas também causa daquilo que evidência em cena".



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

#c - Entre o amor e a paixão (Take this Waltz, 2011)

#c - Entre o amor e a paixão (Take this Waltz, 2011)

 Este recente filme de Sarah Polley (escrito e dirigido) retrata o momento da vida de Margot (Michelle Willians) que, casada com Lou (Seth Rogen), conhece seu vizinho Daniel (Luke Kirby) e se apaixona por ele. 
O filme apresenta uma leve semelhança com os filmes de Sofia Coppola. Afirmo isso na paridade da estética: uso de uma trilha sonora marcante e contemporanea, na forma em que arte é apresentada seguindo tendencias atuais.
A obra se constrói na intimidade  de Margot, que por conseqüência, cria um estranhamento no espectador da obra, ja que essa tem que lidar com varios momentos de perturbação. Essa viaje no íntimo da personagem também cria o clímax do filme, fazendo da dúvida entre um amor consolidado, ou o furor de uma nova paixão.
Ao contrário dos padrões americanos, essa comédia romântica com pitadas de drama seria uma boa recomendação ao público feminino, já que existe um apelo às questões femininas, como questões sobre o corpo feminino, sedução entre um homem e mulher e a exploração de sua sexualidade e sua libertação. 
Aos homens, recomendo esse filme como uma forma de entender melhor o universo feminino, algo tão misterioso para nós quanto o próprio universo cosmico.

mais informações técnicas em: http://www.imdb.com/title/tt1592281/

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

#c - Loki


A Balada do Louco
Loki – Arnaldo Baptista é um documentário biográfico dirigido por Paulo Henrique Fontenelle, lançado no Brasil em 2008. Trata-se da trajetória do artista Arnaldo Baptista desde a infância até o ressurgimento da banda Os Mutantes em 2006.
É um longa-metragem, baseado em entrevistas com integrantes da banda, músicos nacionais e internacionais, artistas e todos os tipos de pessoas que tiveram um relacionamento com Os Mutantes, entre eles, Lobão, Tom Zé, Kurt Cobain, Devandra Banhart e até a mãe do Arnaldo, Clarisse Leite.
O diretor propõe uma narrativa fluida, cronologicamente linear, pouquíssimo complexa, e em muitos momentos, extremamente carregada de emoção. Por se tratar de um filme linear, vamos analisa-lo também desta forma.
O “enredo”, se é que existe enredo quando trata-se de uma biografia, inicia-se mostrando brevemente a relação familiar entre Arnaldo, os irmãos e a mãe. Logo o diretor muda o foco para a relação entre a musica e Arnaldo Baptista, mais precisamente o Rock, e sua primeira banda, “O’Seis”, também passando muito brevemente por ai.
Em seguida, a narrativa dirige-se para a formação dos mutantes e a relação controversa de Arnaldo Baptista com Rita Lee, que é trabalhada de forma igualmente controversa durante o filme, como veremos ao longo deste texto.
De acordo com os depoimentos dos próprios integrantes originais da banda, a escolha de Rita Lee para o posto de cantora principal, veio depois de duas falhas; primeiramente Sueli que saiu para morar nos Estados Unidos, em seguida Mogui, e finalmente Rita Lee. Arnaldo relata que se apaixonou por ela, pois era bonita no lado visual (se parecia fisicamente com a cantora do Mamas and the Papas, Michelle Phillips), apesar de aceitável no lado musical.
Durante certo momento, o diretor parece desviar o foco do filme. No lugar de optar por depoimentos sobre Arnaldo Baptista, e o começo de sua atuação nos Mutantes, ele trata unicamente da trajetória do conjunto. Sem floreios narrativos, e lançando mão unicamente de depoimentos e “sobe-sons”, Paulo Henrique Fontenelle relata a introdução dos Mutantes na cena musical nacional, a influência da Tropicália na banda e vice-versa. O grupo era, de acordo com os entrevistados, “uma novidade, com uma capacidade incrível de criar coisas novas”. A temática da ditadura é abordada muito brevemente, e não ha como saber até que ponto o regime afetou ou influenciou a banda.
Depois de cair no gosto do publico brasileiro por sua irreverência e “musica diferente de tudo que vinha sendo feito”, Os mutantes passaram a fazer shows no exterior. Contudo, paralelamente com a descoberta e uso exagerado de drogas, e de acordo com o próprio Sérgio Dias, foi o começo do fim dos Mutantes.
O documentário ganha outro tom a partir de agora. O clima festivo e o oba-oba acabam dando lugar a panos de fundo psicodélicos e relatos mais pesados, mais graves. As entrevistas restringem-se agora aos integrantes da banda ou pessoas muito próximas, que realmente puderam acompanhar o momento. Paulo Henrique Fontenelle volta o foco da narrativa para o Arnaldo, e por meio de gravações da época, pode-se perceber que o líder dos Mutantes já estava muito afetado pelas drogas, ainda no início dos anos 70. A banda passa a tomar atitudes diferentes e deixa a alegria de lado para dar lugar à seriedade. O som se transfere para o psicodelismo e virtuosismo instrumentental. A novidade estava acabando; Os mutantes estavam se tornando uma banda de rock progressivo nos moldes internacionais.
Talvez por este motivo, talvez por outro, não se sabe ao certo, Rita Lee deixa a banda. Os integrantes relatam a tristeza sentida na época e, ao mesmo tempo, se eximem de qualquer culpa. Os depoimentos são claramente controversos, e mostram as diferentes visões sobre este momento de transição.
Decidem continuar sem ela e mantendo a tendência progressiva. O disco O A e o Z, é lançado, sem muita expressão, se comparado com o sucesso antes obtido pela formação original, sem a mutilação que foi a saída de Rita Lee.
O diretor conseguiu reunir imagens de arquivo que mostram o descolamento do Arnaldo com a realidade neste ponto da sua carreira. Em alguns momentos, mostra-se depoimentos da época, onde Arnaldo aparece falando coisas absurdas, demonstrando os danos que o uso de ácidos causaram em seu raciocínio.
Inevitavelmente, ele não tinha condições de continuar e se desliga dos Mutantes. Cada integrante segue com sua trajetória e Arnaldo se encontra em carreira solo.
O diretor escolhe alguns depoimentos muito emocionados, entre eles uma fala de Sérgio Dias, que pede desculpas por tê-lo abandonado e não ter compreendido na época o momento difícil e que o irmão vivia. Neste momento acontece a gravação do disco solo, Loki, de Arnaldo Baptista, que dá nome ao filme.
Ainda com depoimentos extremamente passionais, os integrantes do ex-Mutantes, não medem palavras para elogiar esta obra. O diretor colhe opiniões de críticos de música, que enaltecem o trabalho e seu teor autobiográfico, que trata da loucura e depressão, é, na verdade, segundo alguns, uma confissão.
O tom do documentário passa a ser cada vez mais passional. Os “sobe-sons” e a sequência de relatos emocionados elevam a figura do Arnaldo ao patamar de gênio incompreendido. Temas sensacionalistas como a separação da Rita Lee, ou a anedota absurda, onde Arnaldo vai até a Itália para convidar Dinho para uma viagem espacial, são relatados com objetivo de ressaltar o “mito” Arnaldo Baptista.
Completando a “construção do mito, o diretor leva o filme para a descrição psicológica do ex-mutante durante a sua decadência artística e pessoal. O que contribui para a formação de um clima de filme-tributo. Os objetivos de Paulo Henrique Fontenelle são claros: mostrar a degradação, para depois reelevar o “personagem principal”, e destacar sua “volta por cima”.
Arnaldo é internado em hospícios, por diversas vezes e no dia do réveillon, e aniversario da Rita Lee, que supostamente o teria internado, comete uma tentativa de suicídio. Salta do 4° andar.
Com sequelas, ele recomeça a vida, ainda muito debilitado, auxiliado por Lucinha, uma ex-fã, que o acompanha até hoje, desde então. Muda-se para Minas Gerais e vive um momento de semi-anonimato (como classifica Sérgio Dias).
A retomada artística é complicada, pois devido à queda, não tem mais condições de liderar uma banda. Mesmo assim ainda consegue gravar, com produção de John (Pato Fu), sua ultima obra solo, o disco Let it Bed.
Em seguida, continuando com a construção do mito e da ideia de “volta por cima”, o diretor relata o primeiro reencontro dos Mutantes depois de mais de 30 anos afastados, e o show no Barbican Theatre, em Londres. O foco, desta vez, não é Os Mutantes, mas a importância desta volta para o Arnaldo. Como isso foi importante para ele e como afetou-o psicologicamente.
Antes de finalizar, Paulo Henrique Fontenelle, utiliza alguns depoimentos extremamente enaltecedores, retomando um clima de vitimização e enaltecimento, como no depoimento de Sérgio Dias, quando Arnaldo é comparado a gênios históricos como Van Gogh e John Lenon.
Esse clima exagerado é completado por uma série de relatos de todos aqueles que foram entrevistados ao longo do filme, elevando ainda mais a imagem de gênio do musico.
A parte final da obra de Paulo Henrique Fontenelle, e a falta objetividade e isenção, em alguns momentos me pareceu uma tentativa de criar um imaginário que não existe. O enaltecimento do gênio e criação do mito, são artifícios sensacionalistas que transformam o documentário em filme póstumo, filmado antes da hora.
Apesar disso, trata-se de um reunião de imagens e relatos únicos, que sem duvida, foram muito bem organizados pelo diretor. É um filme de importância histórica sobre um personagem central da MPB.

Parizzi

quinta-feira, 17 de junho de 2010

#m - The national, High Violet (2009?)


O post de hj é sobre uma banda que se encontra com um grande valor no indie rock.
O "the national" sendo sua última obra: high violet.
Com um som com muito suave e tântrico; criando uma música que possui uma graduação continue deixando os finais com grande carga de expectativa e emoção.
cada instrumento possue um trabalho bem específico mas a conexão entre eles não deixa a música com um ar de estranhesa.
peço desculpa pela falta de respeito com a ortografia brasileira mas estou escrevendo em um teclado francês todavia.......... fica a dica
Mj. T.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

#m - Powderfinger, Vulture streets (2004)


Fala meu povo,
andei sumido mas voltei com rock´n ´ roll australiano!!!!
Powderfinger!
Não são tão conhecidos no cenário internacional, mas na Australia é uma das bandas mais famosas.
Em sua música é fácil reconhecer as influências do rock clássico, mas ainda é perceptível a presença de características dos anos 90.
Esse disco, Vulture Street, é o penúltimo disco e meu favorito, mas se quizerem aprofundar mais recomendo os albuns" Internacionalist" e o "Odyssey Number Five".

fica a dica

quarta-feira, 14 de abril de 2010

#m - Jeff Buckley, Grace (1994)


Jeffrey Scott Buckley! Mais conhecido como Jeff Buckley!
Dono de uma voz incrível e de composições românticas mas ainda com um tempero do início dos anos 90.
Temos aqui, o que eu posso dizer, um dos melhores músico dos anos 90. Sua única gravação em estúdio (GRACE) é um dos poucos cds que posso escutar mais de três vezes seguidas.
Sua música me parece ser construída, em primeiro lugar por sua voz incrível, e, após, é definida a melodia dos outros instrumentos , que são incorporados acompanhando em tom, volume e timbre, mesclados de forma perfeita com os vocais!

fica a dica!